Tuesday, October 25, 2016

Visita orientada ao zoológico da cidade - Atividade de campo

Este plano de aula cobre a preparação e execução de uma atividade de campo de um dia dentro do município, especificamente, no zoológico da cidade.
Os objetivos são alinhar atividades de sala de aula com a aprendizagem de conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais em campo. Sabemos que as possibilidades de aprendizagem são muito amplas quando os alunos estão em contato com o mundo real e têm a possibilidade de observar e vivenciar situações que não seriam possíveis dentro da sala de aula. A professora valorizará os conteúdos que vão além da aprendizagem de conceitos, os conteúdos presentes nas situações de ensino, pois concordando com SENICIATO & CAVASSAN (2004, p.144) sabemos que as observações in locu possibilitam explicação do conteúdo e aprendizagem significativa.

Atividade de campo realizado:
2° ano do Ensino Fundamental I 

Atividade de campo
Visita ao zoológico da cidade

Objetivo
Conhecer os nomes dos animais e identificar hábitos alimentares de alguns animais.

Roteiro
1ª aula: após a explanação do professor, os alunos, acompanhados do professor, sairão para uma visita ao zoológico da cidade;
2ª aula: socialização da experiência com os alunos na sala de aula
3ª aula: os alunos sairão com pranchetas e fazer anotações sobre suas observações
4ª aula: os alunos elaborarão cartazes com informações dos animais e seus hábitos alimentares e dieta.

Anos
2° ano do Ensino Fundamental I 


Antes da visita
Diga aos alunos que eles deverão prestar atenção ao habitat dos animais porque, quando retornarem à sala de aula, eles farão uma exposição com cartazes sobre os animais. Fale para os alunos que, durante a visita, eles deverão observar os animais e escreverem o que observarem no caderno de anotações. 

Antes de entrar no zoológico perguntar aos alunos:
Como vocês conseguem seu alimento? Os alunos provavelmente falarão que os pais compram comida no mercado. Diga aos alunos que os animais do zoológico, aqueles encontrados no zoológico e na natureza, conseguem alimento de duas formas: quando filhotes, os pais fornecem o alimento; quando crescem eles tem que encontrar seu alimento. Fale que eles observarão os animais em seu habitat natural com o objetivo de descobrir hábitos alimentares e dieta dos animais.


Durante a visita
Enquanto os alunos observam os animais, a professora tira fotos de alguns animais e fica atenta às perguntas que surgirem para aproveitar as questões dos alunos e utilizá-las para explicar o conteúdo.
Discuta com os alunos as dietas dos animais e busque conhecer o conhecimento prévio que eles já trazem, por exemplo: alguns alunos podem saber que os leões comem carne. É importante retomar essas questões após a visita para verificar o que os alunos aprenderam.

Depois da visita
Ao chegarem à sala de aula, mostre aos alunos as fotos que você (o professor) tirou.
Pergunte aos alunos o que eles aprenderam sobre os animais.
Peça que façam cartazes contendo informações da dieta e hábitos alimentares dos animais. Socialize os cartazes no mural da sala de aula.



Referências
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto/Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais. Brasília: MEC/SEF, 1998.
FERNANDES, José Artur Barroso; TRIVELATO, Silvia Luzia Frateschi. Conteúdos importantes em atividades de campo: o que pensam professores experientes. VIIEnpec – Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, Florianópolis, 8 nov. 2000.
SENICIATO, T.; CAVASSAN, O. Aulas de campo em ambientes naturais e aprendizagem em ciências – um estudo com alunos do ensino fundamental. Ciência & Educação, vol. 10, nº 1, p.133-147, 2004.

VIVEIRO, A. A. Atividades de campo no ensino de ciências: investigando concepções e práticas de um grupo de professores. 2006, 168p. Dissertação (Mestre em Educação para a Ciência) Faculdade de Ciência da Universidade Estadual Paulista. Bauru, 2006.


Friday, October 14, 2016

Experiências simples de ciências: um jeito divertido de ensinar sobre o mundo!

Olha essa matéria sobre atividades experimentais para fazer com alunos encontradas no website: https://www.omo.com.br/atividades-para-criancas/experiencias-simples-de-ciencias-um-jeito-divertido-de-ensinar-sobre-o-mundo/

Crianças são curiosas por natureza e sempre querem saber como o mundo ao redor delas funciona. Por isso elas sempre estão prontas a perguntar o porquê de tudo. Mas uma outra maneira bem legal de explicar as coisas é mostrando como elas funcionam. Ciências na educação infantil pode ser uma maneira diferente de ensinar à criança, além dos tradicionais joguinhos e brincadeiras. As experiências científicas escolares conseguem ter tanto sucesso entre as crianças porque elas explicam visualmente questões simples do cotidiano, além de permitir que eles façam um pouco de bagunça – que criança que não adoraria aprender desse jeito?

Experiencias simples de ciências: refrigerante de limão

Muita criança gosta de tomar refrigerante, essa é uma experiência que no final vai ser a bebida da garotada! E o melhor, como é uma receita caseira, você pode controlar a quantidade de açúcar que você quer dentro do refrigerante do seu filho. Para fazer o seu refrigerante esprema o suco de um limão dentro de um copo. Quanto mais limão, mais forte o sabor da fruta, a medida ideal é a mesma quantidade de água para a quantidade de suco de limão. Adicione a seguir uma colher de chá de bicarbonato de sódio e misture. Por fim adicione açúcar à receita se você quiser adoçar. O refrigerante está pronto, este é o mesmo processo dos refrigerantes industriais, mas sem outras substâncias utilizadas para conservar e aromatizar a bebida.Como funciona? Explique para o seu filho que o que ele fez foi criar uma reação química entre o limão, substância ácida, com o bicarbonato de sódio que é básico. Essa reação gerou bolhas que são dióxido de carbono (CO2), as mesmas encontradas em um refrigerante industrializado.

Experiencias simples de ciências: um vulcão de vinagre

De tantas atividades educativas para escolher, um vulcão pode ser uma das mais baguncentas, mas você não vai se arrepender quando vir nos olhinhos do seu filho o espanto e a admiração de ver um fenômeno natural acontecer na sua frente. Para evitar a bagunça tenha por perto um pano de limpeza e faça esse experimento dentro de um grande pote (como uma saladeira, por exemplo) ou então dentro da pia do banheiro, assim a substância vai descer pelo ralo. Coloque bicarbonato de sódio (e não fermento) dentro do pote, em seguida verta vinagre sobre o bicarbonato. As substâncias começarão a reagir imediatamente e a crescer na forma de espuma. Como funciona? O bicarbonato de sódio é uma base e o vinagre é um ácido. Quando juntos eles reagem formando ácido carbônico que rapidamente se transforma em água e dióxido de carbono. Para que o vulcão fique mais realista você pode usar uma garrafa pet para que a “lava” suba e escorra ao redor da garrafa, da mesma maneira que um vulcão faz. Você ainda pode usar argila para construir a montanha do vulcão ao redor da garrafa e usar um corante vermelho para que a mistura realmente pareça com lava!

Ciências na educação infantil: ovos flutuantes

Ovo bóia ou afunda? Peça para as crianças colocarem um ovo dentro de um copo cheio de água e ver o que acontece. O ovo vai afundar e parar no fundo do copo. Mas e se a água for salgada? Para fazer essa experiência use um copo grande que caiba um ovo dentro. Coloque água dentro do copo até a metade, misture seis colheres de sopa de sal à água. Cuidadosamente adicione mais água (sem sal) dentro do copo até enche-lo, cuide para não misturar a água salgada com a água sem sal. Devagar, coloque o ovo dentro do copo e veja o que acontece. Como funciona? Essa experiência científica ensina sobre densidade de uma maneira divertida. A água salgada é mais densa do que a água normal e quando um líquido é mais denso é mais fácil de um objeto flutuar sobre ele. Por isso quando você coloca o ovo dentro do copo ele passa pela água normal e quando atinge a água salgada, que é mais densa, o ovo flutua. Se você não misturou as duas águas você verá um ovo incrível flutuando no meio do copo! E então, gostaram das atividades educativas? Assim aprender fica mais gostoso, e não se preocupe se o seu filho sujar a camisa de algodão branca dele com ovo, afinal a Turma das Manchas está aqui para ajudar! Manchas mais leves saem em uma lavagem normal com o seu OMO favorito, caso a mancha persista aplique OMO Líquido sobre a mancha, esfregue e lave normalmente. Lembre-se que antes de limpar qualquer mancha, você deve verificar a etiqueta da peça para obter detalhes da roupa manchada, e sempre realizar um teste em uma área escondida do tecido.

Tuesday, October 11, 2016

A raposa e a cegonha: Plano de aula

Plano de aula de Língua Portuguesa



Professora: Rosangela Ramos
Disciplina: Língua Portuguesa
Carga horária: 50 minutos

Objetivos gerais (contemplando sua importância para a aprendizagem dos alunos):
  • Contribuir para a prática de leitura fluente e prazerosa;
  • Refletir sobre sua realidade a partir da moral implícita em uma fábula

Objetivos Específicos:
  • Produzir uma nova versão para a fábula, considerando as características desse gênero textual e o uso social desse gênero.
  • Perceber o som de z representado pela letra s.
  • Retirar do texto palavras grafadas com s
  • Identificar palavras escritas com s, mas com som de s e som de z.
  • Organizar as palavras retiradas do texto numa tabela colocando-as na coluna adequada: palavras com som de s, na coluna do s; palavras com som de z, na coluna de z.

Conteúdo:
- Gênero textual: fábula;
- Função desse tipo de texto (para que serve);
- Diferenciação desse gênero textual em relação à sua função;
- Letra e som – letra s representando o som de z.


Tópicos e Metodologia:
Tópicos  (como será dividido o assunto, quais serão os tópicos abordados na aula)
Atividades e condições oferecidas pelo professor (explicar o que você fará, providenciará, solicitará  aos alunos etc.)
Atividades dos alunos
(explique o que espera dos alunos em cada uma das etapas do plano)

Discussão sobre o gênero textual fábula e Leitura da fábula: A raposa e a cegonha.

A professora informa que fará a leitura de uma fábula. Faz algumas perguntas para incitar a discussão:
O que é uma fábula?
Qual é a sua fábula favorita?
Você sabe quem criou a fábula?
Para que serve?
A professora lê a primeira frase da fábula “Um dia a raposa convidou a cegonha para jantar.” e pergunta:  - o que eles acham que vai acontecer na história?
- Vocês acham que elas são amigas?
A docente lê a segunda frase: “Querendo pregar uma peça na outra, serviu sopa num prato raso.”
Ela pergunta aos alunos: - Por que servir num prato raso é um problema para a cegonha?
- Será que ela vai conseguir comer?

Interagem respondendo às questões.
Dão sugestões sobre o que vai acontecer na história trazendo a percepção deles sobre os personagens e a relação entre eles.

Explicação do gênero textual: fábula, dando exemplos de outras fábulas famosas como: Os três porquinhos, A lebre e a tartaruga, etc.
Trazer a definição de fábula apresentada pelo dicionário Aulete digital e ler para os alunos; Perguntar se eles conhecem a fábula dos Três porquinhos e quem são os personagens.
Os alunos perceberão que os personagens são sempre animais e não são histórias verdadeiras.
Produção de uma nova versão para a história.
A professora pergunta:
Se vocês pudessem mudar o final dessa história, qual seria?
A professora propõe que, em duplas, façam uma nova versão da fábula.
Discutem sobre um novo final e elaboram uma nova versão da história.
Socialização de uma das fábulas
A docente solicita um voluntário para ler a sua versão para a turma.
Um aluno lê sua versão da história.
Reconhecimento do som de z em palavras com s.
A professora retoma o texto e solicita que os alunos pintem as palavras grafadas com a letra s.
Os alunos pintam as palavras no texto.
A professora pergunta aos alunos quais palavras eles pintaram e organiza essas palavras em forma de lista, na lousa.
Citam as palavras que pintaram. Ex: raposa, raso, etc.
A docente lê juntamente com os alunos as palavras da lista e chama a atenção para o som de z em palavras com s. Primeiramente, ela pergunta aos alunos qual é o som do s naquela palavra. Ex: Raso (qual é o som aqui – apontando para o s – é de s ou z?
Algumas palavras terão som de c, ç, s ou z. A professora chamará atenção para as diferenças no som do s nas palavras, focando nas palavras que têm som de z.
Os alunos leem as palavras e identificam o som apresentado pela letra s nas palavras da lista. Algumas vezes terá som de z, s, c, ç.
A professora apresenta uma tabela onde cada coluna apresenta uma letra referente aos diferentes sons da letra s. Ex. uma coluna com a letra s e outra com a letra z.
Os alunos observam as palavras da lista, reconhecem quais possuem o som de z e coloca na coluna da letra z; reconhecem quais tem o som de s e escrevem na coluna da letra s.
Correção coletiva
A professora desenha a tabela na lousa e vai perguntando aos alunos quais palavras devem ser ficar na coluna do s e quais devem ficar na coluna do z.
Os alunos falam quais palavras deverão ser colocadas na coluna de palavras com som de s e quais devem constar na coluna de palavras com som de z.

Recursos utilizados:
  • Lousa
  • Cópia da fábula “A cegonha e a raposa”
  • giz

Avaliação:
  • O aluno será avaliado de acordo com sua participação na atividade (discussão, produção de texto e organização das palavras com som de s e z em suas devidas colunas)
  • Através do produto final, uma versão diferente da fábula, verificar se o aluno foi capaz de fazer uma versão diferente da fábula e transmitir a mensagem desejada.

Bibliografia consultada:
·         AULETE, C. Aulete Digital – Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa. Disponível em: http://www.aulete.com.br/fabula. Acesso em: 28 de ago. 2016.
  • METÁFORAS. A Raposa e a Cegonha. Disponível em: http://fabulasinfantis.blogs.sapo.pt/479.html. Acesso em: 28 de ago. 2016.
  • Monteiro, M. Iolanda. Alfabetização e letramento na fase inicial da escolarização. UAB-UFSCar, 2010.




Recursos para o professor
A fábula é uma narrativa alegórica em forma de prosa ou verso, cujo, as personagens são geralmente animais com características humanas, sustentam um diálogo, cujo desenlace reflecte uma lição de moral, característica essencial dessa. É uma narrativa inverosímil, com fundo didáctico. Quando os personagens são seres inanimados, objectos, a fábula recebe o nome de apólogo. A temática é variada e contempla tópicos como a vitória da fraqueza sobre a força, da bondade sobre a astúcia e a derrota de presunçosos.
http://fabulasinfantis.blogs.sapo.pt/479.html  Acesso em 26 ago.2016
(.bu.la)
sf.
1. Liter. História curta de onde se tira uma lição ou um preceito moral (fábulas de Esopo)
http://www.aulete.com.br/f%C3%A1bula  Acesso em: 28 ago. 2016.

A raposa e a cegonha

Um dia a raposa convidou a cegonha para jantar. Querendo pregar uma peça na outra, serviu sopa num prato raso. Claro que a raposa tomou toda a sua sopa sem o menor problema, mas a pobre da cegonha com seu bico comprido mas pode tomar uma gota. O resultado foi que a cegonha voltou para casa morrendo de fome. A raposa fingiu que estava preocupada, perguntou se a sopa não estava do gosto da cegonha, mas a cegonha não disse nada. Quando foi embora, agradeceu muito a gentileza da raposa e disse que fazia questão de retribuir o jantar no dia seguinte.
Assim que chegou, a raposa se sentou lambendo os beiços de fome, curiosa para ver as delícias que a outra ia servir. O jantar veio para a mesa numa jarra alta, de gargalo estreito, onde a cegonha podia beber sem o menor problema. A raposa, amoladíssima, só teve uma saída: lamber as gotinhas de sopa que escorriam pelo lado de fora da jarra. Ela aprendeu muito bem a lição. Enquanto ia andando para casa, faminta, pensava: "Não posso reclamar da cegonha. Ela me tratou mal, mas fui grosseira com ela primeiro".

Moral: Trate os outros tal como deseja ser tratado.

Fonte: http://metaforas.com.br/a-raposa-e-a-cegonha (alteração para letra maiúscula minha)

Monday, October 10, 2016

Inglês básico para crianças - sequência de nove aulas

Olá pessoal
Esta é uma sequência de nove aulas destinada ao ensino de inglês nos anos iniciais.


Sequência didática – Inglês básico

Público alvo: Crianças do 1º ano do Ensino Fundamental (Anos iniciais)


Inglês básico
Ano: 1º ano
Duração da sequência: nove aulas

RESUMO
Esta sequência didática trabalhará os tópicos para quem está iniciando a aprendizagem de língua inglesa. Foi pensada para o público infantil, mas pode ser adaptada para outras idades e grupos.
Iniciamos com as apresentações “Greetings”, prosseguimos com os números de 1 a 10 e finalizamos com as cores e formas geométricas.

 Objetivos gerais
1.      Comunicar-se em língua inglesa enquanto demonstram habilidades nas competências: ler, escrever, ouvir e falar.
2.      Desenvolver o gosto pela cultura inglesa e pelas diferenças entre os países que utilizam o inglês para se comunicar.
CONTEÚDO
1.      Entender e responder a comandos em inglês
2.      Cores primárias: vermelho, amarelo e azul
3.      Mistura de cores: azul e amarelo=verde; azul e vermelho= roxo; vermelho e amarelo= laranja 
4.      Identificar e nomear formas geométricas– círculo, quadrado, triângulo, retângulo.
5.      Contar de 1 a 10.
6.      Números em ordem crescente e decrescente.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1.      Entender e responder a comandos simples
2.      Desenvolver habilidades motoras
3.      Reconhecer os números em ordem e fora de ordem
4.      Contar de 1 a 10
5.      Identificar as cores primárias
6.      Aprender que a mistura de cores forma novas cores
7.      Identificar cores e formas geométricas

Conhecimentos prévios esperados
Professores
1. É necessário que o professor tenha conhecimento da língua inglesa: vocabulário para utilizar nas aulas, comandos, apresentações, números, cores, formas geométricas, tamanho (ex.: grande, pequeno)
Alunos
Não é necessário conhecimento prévio já que é um curso para alunos iniciantes.

Lição 1

Objetivos
a. Aprender a cumprimentar em inglês usando “Hello”
b. Perguntar como a pessoa está “How are you?” e responder com “very well,” “so-so” ou “bad” (muito bem, mais ou menos, mal).

Materiais
1. Letra da música “Hello” Anexo 1
2. Três folhas de papel cartão colorido para as crianças com o desenho de um círculo em um dos lados, Anexo 2
3. Tesoura e giz de cera

Vocabulário
1. Olá - hello
2. Como vai você? - How are you?
3. Muito bem - very well
4. Mais ou menos - so-so
5. Mal - bad
6. E você? - And you?

Metodologia/Atividades
1. Cumprimente os alunos usando “Hello”.
2. Peça que os alunos façam o mesmo e digam “Hello”.
3. Introduza a expressão “How are you?” e as respostas para a pergunta, very well, so-so, bad, And you?, faça-os repetir algumas vezes. Ex.: peça que cumprimentem os colegas
4. Apresente a letra da música “Hello”. Toque a música diversas vezes e peça que uma criança cante a música.
5. Convide os alunos individualmente a cumprimentarem os colegas e dizerem como estão. Observe se eles respondem corretamente quando ouvem a pergunta “How are you?” e conseguem perguntar “And you?”
6. Distribua as folhas de papel com os círculos. Peça que cortem o círculo e desenhem na primeira folha um rosto feliz, na segunda folha um rosto mais ou menos e na terceira folha um rosto triste. Exemplifique na lousa.
7. Após desenharem, solicite aos alunos que pratiquem perguntando aos colegas como estão e colocando a máscara no rosto e respondendo com a expressão correta. Ex.: Aluno A pergunta “How are you?”, Aluno B coloca a máscara que contém o rosto contente e responde “Very well”.
8. Finalize a aula cantando a música “Hello” com os alunos.

Fiquem à vontade para enviar sugestões. 

Cruzadinha dos números em inglês - 1 a 10




Sunday, October 9, 2016

Mapas e percepção espacial - Cartografia para crianças

A proposta desta aula é propor uma primeira atividade para o professor trabalhar a alfabetização cartográfica.
Plano de Aula – Mapas e percepção espacial
Público alvo – Segundo ano – Ensino Fundamental 1
Objetivos Gerais
  • Entender mapas e símbolos cartográficos.
  • Compreender que para sabermos o tamanho real de uma área usamos a escala.

Conteúdo
Percepção espacial
  • Mapas: o que representam e como utilizamos
  • Identificar as principais figuras topográficas como rios, lagos e montanhas.
  • Nomear e localizar o país, capital, estado e cidade onde vivem.
Habilidade
  • Localizar itens e informações em um mapa.
Materiais:
Cópia de um mapa de sala (anexo 1)
Um mapa do mundo
Lápis, giz de cera: azul, verde, vermelho e marrom.
Vocabulário (para auxiliar o professor):
  1. Mapa: uma imagem que mostra um espaço visto de cima. A representação gráfica do local é feita de forma reduzida.
  2. Símbolos cartográficos: são elementos usados para representar objetos e localidades. Seus significados são mostrados na legenda. Há três tipos de símbolos cartográficos: pontual, linear, zonal.[1]
Figura 1 Símbolos Cartográficos – Imagem retirada do endereço:http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/os-simbolos-dos-mapas.htm Acesso em: 29 de set. 2016
Procedimentos/Atividades
  1. Antes de iniciar esta aula: providencie um mapa do mundo e coloque em local visível na sala de aula. Você também precisará de um mapa da cidade, um mapa do estado de São Paulo e do Brasil.
Estes mapas podem ser encontrados na internet.
Atenção: Os trechos que se encontram em negrito/itálico nas aulas se referem à fala do professor.
Coloque os alunos em círculo. Imagine que nós vamos fazer uma longa viagem para um lugar especial. Coloquem na mala suas coisas favoritas; itens para comer e jogos para se divertir durante a viagem. Onde vocês gostariam de ir? O que vocês esperam ver? O que devemos levar? Registre na lousa as respostas dos alunos.
Vamos imaginar que já estamos prontos(aja como se estivesse demonstrando que está com malas prontas)Okay, vamos (sente-se). Pessoal, como saberemos como chegar lá?(Espera-se que algum aluno mencione um mapa)
Isso mesmo! Um mapa poderia nos mostrar como chegarmos lá. Quantos de vocês já viram um mapa? O que é um mapa? (certifique-se de que eles sabem o que é um mapa)
Vamos olhar um mapa. Hmm, como funciona? Não está mostrando aqui como chegar ao local que vocês escolheram. Como saber para qual direção  ir? Vamos observar estes símbolos, legendas, ou figuras. Acho que se soubermos como ler um mapa chegaremos a qualquer lugar. Vamos tentar? Para entender um mapa, a melhor estratégia é começar pela legenda (mostre a legenda) A legenda contém os símbolos que aparecem no mapa e o significado de cada um deles.
Acho que teremos que deixar essa viagem para outro dia. Assim não ficaremos perdidos. Eu tenho uma ideia, vamos fazer o mapa da nossa sala primeiro.
Diga aos alunos que nos próximos dias vocês irão desenhar mapas: o mapa da sala de aula, o mapa da escola, do quarto, da casa, da vizinhança, etc.
Vamos falar sobre mapas. Um mapa é uma imagem reduzida de uma área ou local.
Vamos imaginar que nós tirássemos o teto da nossa sala de aula. Imagine que você é um pássaro sobrevoando a sala de aula e observando-a de cima. Faça perguntas como: O que vocês conseguem ver aí de cima? Quais formatos vocês observam? Diga aos alunos que eles farão o mapa da sala de aula e que eles deverão desenhar os objetos vistos de cima (visão aérea), mostrar onde estão os objetos. Traga para a sala de aula um modelo de mapa (veja anexo 1) para que alunos tenham uma ideia do que está sendo pedido e também para auxiliar alunos visuais.

Distribua o mapa de sala de aula (anexo 1) para cada aluno. Peça para colocarem o nome.Vamos ver este mapa da nossa sala de aula. O que você vê? Vocês conseguem localizar os objetos? Onde se encontra a porta no mapa?
Pinte a lousa de verde. Encontre sua carteira no mapa. Use a imagem e localização dos outros objetos para encontrar a sua carteira. Pinte sua carteira de vermelho. Encontre a mesa da professora no mapa e pinte-a de marrom. Aponte para o armário de livros (ou outro objeto) da sala de aula. Encontre o armário no mapa e pinte de azul.
Pessoal, tem alguma coisa estranha com este mapa. Não está no mesmo tamanho da nossa sala. Vamos dar uma olhada no mapa mundi novamente. Ele não é do tamanho real do mundo. Por quê? (Espera-se que algum aluno fale que é porque não poderíamos carregar conosco e não daria para fazer um mapa do tamanho do mundo na saIa de aula – não teríamos papel suficiente). Se os alunos não conseguirem falar o motivo, auxilie-os dando outros exemplos. Por exemplo, pergunte aos alunos se o tamanho dos objetos que aparecem numa foto correspondem ao tamanho real.
Fale brevemente sobre as escalas, mostrando-o no mapa. Diga que o número que vem depois dos dois pontos indica o número de vezes que a superfície real foi reduzida. Para reforçar, mostre o vídeo: Escalas em mapas. Disponível em: https://youtu.be/RoIh7b5ezpo
O professor precisa se certificar de que os alunos entenderam que os mapas são representações reduzidas de uma área e as escalas mostram quantas vezes a superfície real foi reduzida no desenho. Mostre no mapa como a escala está representada.
Faça uma revisão do que foi visto até o momento:
Nós fazemos imagens de lugares em tamanho reduzido para mostrar o que há no local, onde está o que procuramos e como chegar até eles. Chamamos isso de mapa. Eles são, na verdade, a visão aérea de um local e nos ajuda a encontrar algo.
Na próxima aula, aprenderemos o significado dos símbolos que aparecem nos mapas.

Avaliação
Folha de atividade – anexo 1 (sugestão de mapa de sala de aula) e a interação dos alunos durante a aula serão os instrumentos usados para a avaliação. Verifique se todos os alunos pintaram os itens solicitados utilizando as cores pedidas.
Anexo 1 – exemplo de mapa de sala de aula – vista aérea
[1] Símbolos cartográficos: Pontual – usados para representar localidades e áreas muito pequenas em relação à área representada. Linear – usados para representar elementos como rodovias, rios, ferrovias. Zonal – usados para representar áreas de grande extensão como: reservas florestais, tipos de relevo, etc.

Percepção espacial para crianças - Atividades

Sugestões de atividades para o educador trabalhar a percepção espacial dos alunos, localização (perto, longe, entre dois objetos) e direções como: direita e esquerda:

  • Antes da aula, desenhe o formato da sala de aula num papel pardo em tamanho grande, deixe o espaço onde ficará a porta. Leve para a sala de aula os desenhos de itens como carteiras, mesa da professora e outros objetos da sala, objetos que serão inseridos no mapa.
  • Coloque os alunos em círculo, mantendo a distancia de um braço entre os colegas. Peça que eles descrevam a localização no qual eles se encontram em relação aos colegas. Ex: perto, longe, próximo de…Pergunte a alguns alunos quem está entre eles. Essa atividade pode ser usada também usando objetos da sala de aula. O objetivo é que os alunos percebam a posição que os objetos se encontram no espaço observado. Chame a atenção dos alunos para o objetivo de um mapa e para a necessidade de observar onde os elementos estão localizados em um mapa.
  • Explique que o mapa é utilizado para mostrar onde as coisas estão localizadas e que geralmente um mapa mostra um lugar visto de cima.
  • Proponha aos alunos que eles imaginem que são um pássaro e que estão sobrevoando a sala de aula e observando-a de cima. Faça perguntas como: O que vocês conseguem ver aí de cima? Quais formatos vocês observam? Diga aos alunos que eles farão o mapa da sala de aula e que eles deverão desenhar os objetos vistos de cima (visão aérea), mostrar onde estão os objetos. Se possível, traga para a sala de aula um modelo de mapa para que alunos tenham uma ideia do que está sendo pedido e também para auxiliar alunos visuais. Veja mais adiante um exemplo de mapa para utilizar com os alunos na sala de aula.
  • Mostre aos alunos o formato da sala de aula em papel pardo e os objetos que deverão ser inseridos no mapa. Pergunte o que o espaço (da porta) representa, ou seja, o que aquele espaço representa. Lembre os alunos de que eles estão vendo a sala de aula de cima e que eles representarão um espaço que é grande num mapa – no caso, a sala de aula.
  • Proponha aos alunos observarem a sala de aula, onde os objetos se encontram, utilize as palavras perto, longe, entre, etc.
  • Pratique com os alunos o local onde cada um se situa na sala de aula, peça que apontem onde se encontra sua carteira, o armário e a professora.
  • Para praticar, peça que desenhem o mapa da sala de aula.
  • Observe os desenhos e auxilie os alunos que demonstrarem dificuldade fazendo perguntas que os guiem a corrigirem os próprios erros.
  • Utilize diferentes linguagens no trabalho como os mapas, as crianças podem desenha-los, falar sobre eles e escrever, complementando as informações contidas no desenho.
  • Organize a sala em duplas ou grupos, para que um aluno interprete o desenho do outro. Ao observar o desenho do colega, podem apontar o que está claro e o que não está, o que pode ser modificado, etc.
  • Para casa, solicite que desenhem o mapa do quarto de cada um.
  • Socialize os mapas.
Autoras: Rosangela Ramos
Fernanda Marques
Referências:

ALMEIDA, R. D. O desenho e o mapa. In: Boletim Salto para o futuro: Cartografia na sala de aula. 2003.
ARRUDA, E. M. O ensino de abordagens espaciais. In: Paisagem, alfabetização cartográfica e trabalho de campo no Ensino de Ciências Humanas. São Carlos: EDUFSCar – 2011, p. 09-18.
NEGRÃO, P. Desenhar hoje para ler mapas no futuro. Nova Escola. 2016. Disponível em:http://acervo.novaescola.org.br/geografia/fundamentos/desenhar-hoje-ler-mapas-futuro-426590.shtml